QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESMOLA E CARIDADE?
Para muitos os conceitos de esmola e caridade são idênticos mas, na verdade, há diferenças que afetam aqueles que estão quer na posição de dador, quer na de receptor.
“O que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão.
A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; está tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá. (...)”
“O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec - Terceira Parte, Capítulo XI, Q.888
Quando a sociedade for regida pelas leis de Justiça, Amor e Caridade, ninguém será compelido a ter que pedir esmola, na medida em que alguém que não pode prover a sua própria subsistência, depois de muito ter feito para colmatar esta situação, deveria encontrar na Humanidade, meios para poder viver dignamente.
Por outro lado, sempre que possível, converter a esmola em salário é a melhor solução para uma sociedade que quer que os cidadãos prosperem.
Dar esmola humilha quem recebe e constrange quem a dá, quando se trata de um homem de bem.
O homem de bem, procura meios para ser útil, ao seu próximo por forma a que este último não se sinta constrangido ou, até, em débito.
"Lembrai-vos de que o Cristo não considera Seus discípulos os que só têm a caridade nos lábios. Não basta crer, é necessário dar o exemplo da bondade, da benevolência e do desinteresse. Sem isso, a vossa fé será estéril para vós."
Agostinho
"O Livro dos Médiuns", Allan Kardec
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