domingo, 23 de agosto de 2020

A FELICIDADE DOS ESPÍRITAS

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A FELICIDADE DOS ESPÍRITAS

Ao espírita, Deus não pergunta o que sabe ou que possuí, mas quem é, interiormente.
Desta forma é para o aperfeiçoamento íntimo que todo espírita deve trabalhar, antes de tudo, tendo em vista a conquista suprema: a felicidade.
Uma das maiores felicidades que a Doutrina Espírita nos traz é ensinar-nos a colocar os valores morais acima dos valores materiais, pois estes últimos são transitórios, mutáveis e, por isso mesmo, não oferecem uma felicidade consistente e duradoura.

"A felicidade está na razão do progresso realizado."
"O Céu e o Inferno", Allan Kardec

“O verdadeiro espírita, conhecedor dos princípios sublimes da sua doutrina, é um jardineiro do amor, segundo o poema imortal de Tagore. Dia a dia, ele trabalha os canteiros do seu coração, da sua sensibilidade e da sua inteligência, removendo a terra, extraindo as ervas daninhas e semeando a boa semente das flores evangélicas.”

“Não basta acreditar na sobrevivência e participar de sessões ou ouvir palestras. Kardec assinalou que se conhece o verdadeiro espírita pela sua transformação moral. E essa transformação não se verifica sem o trabalho incessante do homem na modelação de si mesmo.”

“Os Espíritos do Senhor podem auxiliar-nos, mas o trabalho de nossa transformação é principalmente nosso, e deve ser realizado por nós mesmos."

"Algumas religiões nos condenam por essa teoria do esforço próprio, alegando a existência da graça mas Kardec definiu a graça como a força que Deus concede ao homem de boa-vontade, para que vença as suas imperfeições.”

“Sabemos que existe a graça. Mas sabemos, também, que devemos nos colocar em condições de merecê-la, e que isso depende de nós mesmos. Trabalhemos, pois, diariamente, o nosso jardim interno, para sermos espíritas.”

«O Jardineiro do amor», em “O Mistério do Bem e do Mal”, José Herculano Pires

Geralmente, procuramos a felicidade fora de nós mas ela vem de dentro.
Muitos dedicam-se a ações sociais, o que é benéfico mas, por si só, não pode isso constituir fuga para adiar a conquista sobre as lacunas morais que persistem em nós. Uma atividade não substitui a outra.

“Felizes os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!”

“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec

“O essencial é que o homem aplique o Espiritismo no seu aperfeiçoamento moral.
O mais é apenas curiosidade estéril e quase sempre orgulhosa, cuja satisfação não o faria avançar sequer um passo. O único meio de avançar é tornar-se melhor.”

“O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec

A verdadeira felicidade significa, em tudo, paz em nós e para o espírita, não basta compreender bem o Espiritismo mas principalmente bem senti-lo.

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