quinta-feira, 1 de outubro de 2020

AINDA DIGO E FAÇO O QUE JÁ NÃO QUERO. PORQUÊ?

AINDA DIGO E FAÇO O QUE JÁ NÃO QUERO. PORQUÊ?


A este respeito a obra "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, diz-nos:

“Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a alimentarem-te no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e deixa-te senhor dos teus atos.”

“O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec – Segunda Parte, Capítulo IX, Q. 466

Ainda caminhamos numa imensa "luta" entre o bem e o mal, entre aqueles que somos e aqueles que já gostaríamos de ser.
Equivocadamente, muitos supõem que será suficiente vigiar o lado mais íntimo do nosso ser. Entretanto, não bastará apenas vigiarmos, uma vez que é necessário atuarmos, em nós, sempre que sentimos que os nossos pensamentos, sentimentos e/ou ações não se coadunam com aquele(a) a que aspiramos.

Por isso, conhecermo-nos a nós mesmos, será uma mais valia para essa tarefa que a todos foi enviada como um trabalho individual e urgente.

Por certo, sabemos que estamos sempre rodeados por uma nuvem de testemunhas, tal como nos afirmou Paulo de Tarso mas também estamos cientes de que as influências podem ser boas ou más e, quanto a estas últimas, só as acatamos se assim entendermos. Por isso: "Conhece-te a ti mesmo".

Em muitas situações sociais, consideramos que é importante opinarmos acerca de algo ou presumimos que é conveniente, na circunstância, utilizarmos expressões grotescas ou eruditas. Quando nos apercebemos, não conseguimos reconhecer-nos naquele papel ou, então, já não sabemos quem somos.

Para além disso, a dada altura, estamos a permitir que muitos (encarnados e desencarnados) comandem a nossa boca, a nossa voz, o nosso corpo e a nossa mente.

Sejamos fiéis a nós mesmos e aos princípios que dizemos abraçar.
Assim, conseguiremos não só evoluir mais celeremente como também percepcionar melhor o amparo dos Benfeitores Espirituais, não criando situações constrangedoras e dolorosas para o futuro.

Caminhemos para quem queremos ser e não para quem temos sido.

Sem comentários:

Enviar um comentário