sábado, 4 de julho de 2020

Provas Coletivas

                 


PROVAS COLETIVAS

Sabemo-nos num mundo de provas e expiações mas como dissociar umas de outras? O que são? Estaremos cientes desta necessidade antes de reencarnarmos?

É na obra "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, no seu quinto capítulo que encontramos solução para estas dúvidas:

“…Trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma expiação."

Uma expiação é algo que é imposto por necessidade ao Espírito.
Enquanto que uma prova é algo que é escolhido ou por ele aceite.
A título de exemplo, a morte (física) natural de alguém que amamos é uma expiação para nós, mas a forma como lidamos com isso é uma prova.

Não raras vezes, observamos situações de desencarnações coletivas que constituem uma autêntica prova para os que integram esse momento bem como para os que ficam.
A que se devem estas situações?

O "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, ajuda-nos a melhor compreender.

"737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?"

"Para fazê-la progredir mais depressa. (…)
Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados.
Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos."

“740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?"

"Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”

Em "Obras Póstumas", do autor supracitado, também encontramos subsídios para este tema.

"O que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, torna-se claro e lógico pelo conhecimento desta lei.”

(...)

"Mas, dessas convulsões sociais, surge sempre uma melhora; os espíritos se esclarecem pela experiência; o infortúnio é o estimulante que os impele a procurar um remédio para o mal; refletem na erraticidade, tomam novas resoluções, e quando retornam, fazem coisa melhor. É assim que o progresso se efetua, de geração a geração."

Sem comentários:

Enviar um comentário