NEM SEMPRE NÃO NOS RECORDAMOS DOS SONHOS. PORQUÊ?
Por vezes, sonhamos e conservamos na nossa memória essa lembrança. Noutros momentos, acordamos com uma vaga lembrança do sonho ou, então, sentimos que, naquela noite, não sonhámos.
A que se deve tudo isto?
Vejamos a reflexão que encontramos em "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec e em "Revista Espírita", do mesmo autor.
"403. Por que não nos recordamos sempre dos sonhos?"
"- Nisso que chamais sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito está em movimento. No sono, ele recobra um pouco de sua liberdade e comunica-se com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos. Mas como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.”
"O Livro dos Espíritos", Allan Kardec
“Os sonhos são outras tantas provas da continuação da atividade do Espírito. O homem desperto lembra-se de ter sonhado, mas essas lembranças geralmente se tornam vagas ou obscuras pelas vivas impressões que se precipitam subitamente para o Espírito ao despertar, por intermédio dos sentidos. Se mesmo nesse momento ele ignora de que visões se havia ocupado durante o sono, não obstante conserva, no momento de um despertar súbito, a consciência que sua atenção se destacou de alguma coisa que o tinha preocupado, até então, dentro de si mesmo.”
“Revista Espírita”, Allan Kardec - Outubro de 1868
Em suma, conservamos, dentro de nós, as lembranças necessárias, de acordo com a vontade de Deus.
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