quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

EVOCAÇÕES DE ANIMAIS

EVOCAÇÕES DE ANIMAIS

Vamos encontrar este tema na obra "O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec:
"283. Evocações dos animais"
36 a Pode evocar-se o Espírito de um animal?
“Depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por certos Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua ele a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há, errantes, Espíritos de animais, porém unicamente Espíritos humanos.”
a) Como é então que, tendo evocado animais, algumas pessoas hão obtido resposta?
“Evoca um rochedo e ele te responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a tomar a palavra, sob qualquer pretexto.”
Nota. Pela mesma razão, se se evocar um mito ou uma personagem alegórica, eles responderão, isto é, algum Espírito responderá por eles e lhes tomará o caráter e as maneiras. Alguém teve um dia a ideia de evocar Tartufo e Tartufo veio logo. Mais ainda: falou de Orgon, de Elmira, de Dâmide e de Valéria, de quem deu notícias. Quanto a si próprio, imitou o hipócrita com tanta arte que se diria o próprio Tartufo, se este houvera existido. Disse mais tarde ser o Espírito de um ator que desempenhara esse papel. Os Espíritos levianos se aproveitam sempre da inexperiência dos interrogantes; guardam-se, porém, de dirigir-se aos que eles sabem bastante esclarecidos para lhes descobrir as imposturas e que não lhes dariam crédito aos contos. O mesmo sucede entre os homens. Um senhor tinha em seu jardim um ninho de pintassilgos, pelos quais se interessava muito. Certo dia, desapareceu o ninho. Tendo-se certificado de que ninguém da sua casa era culpado do delito, como fosse ele médium, teve a ideia de evocar a mãe das avezinhas. Ela veio e lhe disse em muito bom francês: “A ninguém acuses e tranquiliza-te quanto à sorte de meus filhinhos; foi o gato que, saltando, derribou o ninho; encontrá-lo-ás debaixo dos arbustos, assim como os passarinhos, que não foram comidos.” Feita a verificação, reconheceu ele exato o que lhe fora dito.
Dever-se-á concluir ter sido o pássaro quem respondeu? Certamente que não, mas apenas um Espírito que conhecia a história. Isso prova quanto se deve desconfiar das aparências e quanto é preciosa a resposta acima: evoca um rochedo e ele te responderá. (Veja-se atrás o capítulo Da mediunidade nos animais, item 234.)"

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