quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A DECEÇÃO PELA INGRATIDÃO

A DECEÇÃO PELA INGRATIDÃO

Perante a deceção, o que deveremos fazer: endurecemos o coração, com receio de novas ilusões ou prosseguimos, com cautela, cumprindo com os princípios de Jesus, no que diz respeito às relações com as outras pessoas?
A obra "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, responde às nossas dúvidas.
"938. As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?"
“Seria um erro, porquanto o homem de coração, como dizes, se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que se esse bem for esquecido nesta vida será lembrado em outra, e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão.”
"938 a) — Mas tal raciocínio não impede que se lhe ulcere o coração. Ora, daí não poderá nascer-lhe a ideia de que seria mais feliz se fosse menos sensível?"
“Pode, se preferir a felicidade do egoísta. Triste felicidade essa! Saiba, pois, que os amigos ingratos que o abandonam não são dignos de sua amizade, e que se enganou a respeito deles. Assim sendo, não há de que lamentar o tê-los perdido. Mais tarde achará outros, que saberão compreendê-lo melhor. Lastimai os que usam para convosco de um procedimento que não tenhais merecido, pois bem triste se lhes apresentará o reverso da medalha. Não vos aflijais, porém, com isso: será o meio de vos colocardes acima deles.”
Comentário de Allan Kardec:
"A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Nas alegrias que esses encontros proporcionam tem o homem as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta."
"O Livro dos Espíritos", Allan Kardec

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