APRESSADOS
Em
muitas ocasiões, o excesso de prudência pode parecer egoísmo
disfarçado.
Entretanto, é justo refletir que a precipitação cria os
aflitos sem bem-aventuranças, ou melhor, os amigos superapressados
que suscitam complicações e tumultos, tais quais
sejam:
os
que se dão urgência na transmissão de boatos infelizes, estabelecendo a
perturbação e o desequilíbrio;
os
que atravessam à frente de veículos em movimento, alegando a necessidade de
espaço;
os
que surgem ávidos pelo aperitivo, ao qual se habituaram e penetram recintos
escuros, acendendo fósforos junto de elementos
inflamáveis;
os
que improvisam discussões estéreis, com o objetivo de fazerem prevalecer os
pontos de vista que lhes são próprios;
e
aqueles outros que assumem decisões de importância, sem ouvir os companheiros
que lhes compartilham das responsabilidades, abraçando compromissos que passam a
prejudicar centenas de pessoas.
Em
verdade, proclamou o Cristo:
—
“Bem-aventurados os aflitos!...” mas não se deteve em qualquer louvor aos
companheiros inquietos e apressados demais.
Cultivando a paciência, no cotidiano, transportarás
contigo a força capaz de vencer todos os obstáculos que, porventura, te agridam
a existência.
(“JOIA”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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