quinta-feira, 4 de abril de 2013

VONTADE DIVINA



“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso sentimento para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Paulo (Romanos 12:2).

Expressa-se a Vontade de Deus pelas circunstâncias de existência; todavia, devemos apreendê-la na essência e no rumo, o que nos será claramente possível...
Não só pelos avisos religiosos que nos auxiliam a procurá-la.
Nem pelos constrangimentos da Terra, que nos impelem a compromissos determinados.
Nem pelos preceitos sociais que nos resguardam em disciplina.
Nem pela voz dos amigos que nos apóiam a caminhada.
Nem pelos acicates da prova que nos corrigem os sentimentos.
A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em Espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, em repetidas experiências no plano material.
Recebemos o auxílio edificante que o mundo nos ofereça, mas fujamos de contemporizar com os enganos do mundo, diligenciando burilar-nos cada vez mais, porque educação conosco é clarão no âmago da própria alma e por muito brilhemos por fora, no jogo das ocorrências temporárias da estância física, nada entenderemos da luz de Deus que nos sustente a vida, sem luz em nós.

(“Centelhas”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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